Braille permite que os deficientes visuais tenham acesso à leitura.
Nesta sexta-feira (29) comemora-se o Dia Nacional do Livro, marcando a data da fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que está completando 200 anos. Nesta data, é importante lembrar da importância que os livros têm para o desenvolvimento da nossa comunicação, não só para quem pode ler os livros convencionais, mas também para os deficientes visuais, que precisam de obras adaptadas.
A leitura promove o resgate da cidadania e ajuda a devolver a auto-estima, ao promover a inclusão social e desenvolver um olhar crítico que possibilita formar cidadãos conscientes. Tudo isso está ao alcance de crianças, adolescentes e adultos cegos por meio de livros em braille, falados e digitais acessíveis.
Dados levantados pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, uma das pioneiras na criação de obras em Braille no Brasil, revelam que os usuários da Biblioteca Circulante de Livro Falado da instituição leem cerca de nove livros por ano. Segundo a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, a população brasileira lê aproximadamente 1,3 livros anualmente. Se contabilizado o número de obras indicadas pela escola, a média sobe para 4,7 livros por habitante/ano.
Em contrapartida, uma pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) encomendada pelo Ministério da Cultura revelou que apenas 9% das bibliotecas públicas municipais possuem seção com obras em braille. A Fundação Dorina aponta que hoje o mercado editorial brasileiro lança 20 mil títulos novos por ano. Destes, não chega a 2% o número de obras acessíveis aos deficientes visuais.
Os resultados evidenciam a necessidade de ações de educação voltadas para o respeito ao universo cultural destas pessoas, seja pelo tato, pela audição ou, mais recentemente, pelos recursos que o computador pode oferecer.
Saiba mais sobre as diferentes formas de livros acessíveis aos deficientes visuais:
BRAILLE - É um sistema de leitura para cegos por meio do tato, criado pelo francês Louis Braille, que perdeu a visão aos 3 anos de idade. Braille apresentou a primeira versão do seu sistema de escrita e leitura com pontos em relevo, para a utilização do deficiente visual, em 1825. Sua escrita é baseada na combinação de 6 pontos, dispostos em duas colunas de 3 pontos, permitindo a formação de 63 caracteres diferentes que representam as letras do alfabeto, números, simbologia aritmética, fonética, musicografia e informática.
LIVRO FALADO - São obras gravadas em áudio, em voz humana ou sintetizada, para a pessoa com deficiência visual.
LIVROS DIGITAIS DAISY - O usuário pode visualizar o conteúdo do texto em vários níveis de ampliação e ouvir a sua gravação em uma voz sintetizada de forma simultânea. A ferramenta possui mecanismos de busca por palavras, notas de rodapé opcional, marcadores de texto, soletração, leitura integral de abreviaturas e de siglas, além de emitir a pronúncia correta de palavras estrangeiras.
A leitura promove o resgate da cidadania e ajuda a devolver a auto-estima, ao promover a inclusão social e desenvolver um olhar crítico que possibilita formar cidadãos conscientes. Tudo isso está ao alcance de crianças, adolescentes e adultos cegos por meio de livros em braille, falados e digitais acessíveis.
Dados levantados pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, uma das pioneiras na criação de obras em Braille no Brasil, revelam que os usuários da Biblioteca Circulante de Livro Falado da instituição leem cerca de nove livros por ano. Segundo a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, a população brasileira lê aproximadamente 1,3 livros anualmente. Se contabilizado o número de obras indicadas pela escola, a média sobe para 4,7 livros por habitante/ano.
Em contrapartida, uma pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) encomendada pelo Ministério da Cultura revelou que apenas 9% das bibliotecas públicas municipais possuem seção com obras em braille. A Fundação Dorina aponta que hoje o mercado editorial brasileiro lança 20 mil títulos novos por ano. Destes, não chega a 2% o número de obras acessíveis aos deficientes visuais.
Os resultados evidenciam a necessidade de ações de educação voltadas para o respeito ao universo cultural destas pessoas, seja pelo tato, pela audição ou, mais recentemente, pelos recursos que o computador pode oferecer.
Saiba mais sobre as diferentes formas de livros acessíveis aos deficientes visuais:
BRAILLE - É um sistema de leitura para cegos por meio do tato, criado pelo francês Louis Braille, que perdeu a visão aos 3 anos de idade. Braille apresentou a primeira versão do seu sistema de escrita e leitura com pontos em relevo, para a utilização do deficiente visual, em 1825. Sua escrita é baseada na combinação de 6 pontos, dispostos em duas colunas de 3 pontos, permitindo a formação de 63 caracteres diferentes que representam as letras do alfabeto, números, simbologia aritmética, fonética, musicografia e informática.
LIVRO FALADO - São obras gravadas em áudio, em voz humana ou sintetizada, para a pessoa com deficiência visual.
LIVROS DIGITAIS DAISY - O usuário pode visualizar o conteúdo do texto em vários níveis de ampliação e ouvir a sua gravação em uma voz sintetizada de forma simultânea. A ferramenta possui mecanismos de busca por palavras, notas de rodapé opcional, marcadores de texto, soletração, leitura integral de abreviaturas e de siglas, além de emitir a pronúncia correta de palavras estrangeiras.
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